Por José Marques de Souza Filho
Assessor de Comunicação INTERPI
Tel 9991 0566
Somente na comunidade Lagoa Seca, a cerca de 80 km ao sul de Teresina, já
foram comercializados R$ 8 mil na compra de produtos, como cheiro verde e
melancia, do Projeto Cinturão Verde. A aquisição dos produtos foi feita pelo
Governo do Estado, através do Programa Compra Direta Local, e distribuídas
para creches, colégio, hospitais, assentamentos, etc. A informação foi
repassada hoje (20) por Maria da Cruz, presidente da Associação daquela
comunidade, durante o I Encontro Regional dos Agricultores Familiares do
Projeto Cinturão Verde, que aconteceu no Auditório da CONAB – Companhia
Nacional de Abastecimento, no centro de Teresina.
O evento contou com a presença de cerca de 100 representantes de 17
comunidades envolvidas no projeto, além de vários parceiros como INTERPI –
Instituto de Terras do Piauí, SDR – Secretaria do Desenvolvimento Rural,
CEF – Caixa Econômica Federal, INCRA – Instituto de Colonização e Reforma
Agrária, CHESF – Companhia Hidroelétrica do São Francisco e o representante
do Comitê Gestor, que é formado por 3 representantes das comunidades do
projeto com o apoio logístico da SDR.
De acordo com a programação, na oportunidade estão sendo discutidas as
estratégias de atuação do projeto, o regimento, a metodologia e o apoio dos
parceiros. “Está é uma demonstração dos primeiros resultados do Projeto
Cinturão Verde, que neste momento busca avaliar e buscar novas
reivindicações para melhorar a atuação”, disse Francisco Guedes, Diretor
Geral do INTERPI.
De acordo como o coordenador, Álvaro Ramos, o Cinturão Verde já está
efetivamente instalado em 7 comunidades, mas a previsão é de que esta ação
chegue a 25 comunidades no entorno da Grande-Teresina. “Este é um projeto
econômico, mas que tem um cunho social muito forte, que visa dar cidadania a
estas comunidades. É um projeto sem precedentes na historia, pois, em cada
área de 3 hectares cercada, as comunidades são beneficiadas ainda com um
poço tubular, solo preparado para plantio, um armazém e um subsídio de cerca
de R$ 50 mil de apoio. Além disto, o governo ainda compra a produção”, disse
ele.
Atuação do INTERPI é decisiva no Cinturão Verde, diz coordenad
“O INTERPI tem sido um dos principais parceiros do projeto Cinturão Verde,
pois é através da ação dele que é possível a criação de assentamentos como o
Recanto de Santo Antônio. Lá, acreditava-se que a área seria de particulares
e o INTERPI descobriu que a área era do Estado, o que facilitou a instalação
do assentamento. Hoje, o Recanto de Santo Antonio conta com um poço tubular
e vai receber os equipamentos para instalação do Cinturão Verde naquela
comunidade”, disse Álvaro Ramos, acrescentando que a titulação das terras é
uma das questões centrais para instalação dos projetos.
Na oportunidade, Guedes disse que o INTERPI é um facilitador, através da
titulação de posseiros e realização de contratos de comodatos para as
comunidades a serem beneficiadas. “Hoje temos uma política de Regularização
Fundiária para o Estado do Piauí, que visa dar sustentabilidade aos
assentamentos rurais e segurança jurídica aos investidores. Este é o caso do
projeto Cinturão Verde também. Podemos citar, ainda, o trabalho de
regularização fundiária em apoio ao grande projeto de desenvolvimento
florestal, em municípios como Palmeirais e Amarante”, finalizou Guedes.
20/07/06