O Encontro de Elaboração do Plano Estadual de Políticas Públicas para Comunidades Quilombolas do Piauí, que aconteceu no início da semana em Queimada Nova, apresentou as principais demandas dos quilombolas do estado. Durante dois dias, o INTERPI e secretarias afins ouviram e sugeriram ações para mais de quinze comunidades quilombolas que se fizeram presentes ao encontro. Após o encontro, as entidades participantes irão finalizar o plano para dar início às ações.
As demandas vão desde incidência de doenças, como anemia falciforme e hanseníase à falta de documentos pessoais como certidões de nascimento e carteira de identidade. Ao INTERPI coube a regularização fundiária. De acordo com Rannyere Tardele, Diretor de Operações, a meta principal do órgão é a regularização fundiária. “Três comunidades quilombolas devem ser atendidas até o próximo ano: Sussuapara, em Piripiri. Angical em Colônia do Piauí e Vila São João em Matias Olímpio”, disse. A comunidade Angical já está em fase de levantamento fundiário. A meta do INTERPI está alinhada ao Banco Mundial através do projeto Pilares do Crescimento e da Inclusão Social.
Participaram do evento representantes da Coordenação de Quilombolas – CECOQ, das Associações Quilombolas de Angical, Baixa da Onça, Sitio Velho, dentre outras. Estiveram presentes também representantes de órgãos afins como Semar, Sasc, Projeto Semiárido, Emater, dentre outros. Até o final deste mês, o texto final do Plano Estadual de Políticas Públicas para Comunidades Quilombolas do Piauí deverá ser apresentado ao governador Wellington Dias.