O Instituto de Terras do Piauí (Interpi) está promovendo nesta sexta-feira, 15, às 15hs, no auditório da Semar, audiência pública que vai discutir a necessidade de contratar empresas especializadas em serviços topográficos ao Programa de Regularização Fundiária.
O debate é pré-requisito para dar início ao processo licitatório a respeito de eventual e futura aquisição de pessoal para a realização do Georreferenciamento e levantamento cartorário para a demarcação de terras e ainda da certificação junto ao Incra em imóveis rurais do estado.
De acordo com Regina Lourdes, diretora interina do Interpi, a discussão é para dar maior agilidade às atividades desenvolvidas pela equipe técnica do Programa de Regularização Fundiária no Piauí.
“Hoje, no Piauí, mesmo com toda nossa equipe em campo, não está sendo suficiente para suprir a demanda. Só para se ter ideia, a regularização fundiária no estado não chega a 20%. Precisamos reforçar as atividades para que a meta de regularizar 70% das terras do estado em três anos e meio seja atingida”, destaca.
Para a diretora interina do Interpi, a regularização fundiária contribui para o desenvolvimento do estado e ainda traz benefícios aos trabalhadores rurais. “Uma vez as terras regularizadas, os proprietários terão maior tranquilidade em investir na produção, fazer empréstimos e ter acesso a benefícios sociais voltados ao agronegócio”, explica Regina Lourdes.
A audiência pública contará com participação de representantes do INCRA, Fetag, MST, CREA, Vara Agrária do Estado do Piauí, Semar, Corregedoria Geral da Justiça, Procuradoria Geral do Estado e empresas atuantes no ramo de Georreferenciamento e Geoprocessamento.