Pelo acordo, o Estado se compromete em pagar metade do valor para arrecadar terra, visando resolver a situação das 347 famílias das comunidades do Parque N. Senhora do Carmo, João Paulo II e Vila Santa Luzia, zona sul de Teresina, que se encontram com ações judiciais e estão em áreas ameaçadas de despejos.
Além do INTERPI, participaram da reunião representantes da PMT – Prefeitura Municipal de Teresina, vereadores e lideres comunitários das comunidades e da FAMCC - Federação das Associações de Moradores. “Nós colocamos um técnico para ajudar no trabalho de avaliação de uma área, que possa ser adquirida. Vale lembrar, que este caso é diferente do que aconteceu no Parque Brasil, por exemplo, onde o Estado era proprietário da terra. A dificuldade aqui é que, de acordo com a avaliação dos técnicos, a área indicada no Parque Eliane, área próxima daquelas comunidades, é imprópria para moradia”, disse Guedes.
O diretor explicou que o INTERPI só dispõe de 8 equipes técnicas de trabalho de regularização fundiária, que estão atuando para regularizar uma área de quase 5 milhões de hectares em todo o Estado. Ele disse ainda que o órgão já está resolvendo problemas de regularização em várias vilas de Teresina, que se arrastavam há mais de vinte anos. Além disto, um convênio com o Ministério das Cidades está permitindo a regularização de quase 2 mil famílias em 4 vilas.
A comissão volta se reunir no próximo dia 25, no mesmo local, quando os técnicos da Diretoria Fundiária do INTERPI e SDU/Sul vão apresentar os resultados de novas avaliações em outras áreas, localizadas também na zona sul e em áreas próximas às anteriores, indicadas pelos representantes das associações de moradores.
12/04/06