O diretor do Instituto de Terras do Piauí (Interpi), José Osmar Alves, e técnicos do órgãos, participaram nesta quinta-feira, no Fórum da Justiça de Luís Correia, de uma reunião para tratar sobre a regularização das terras do município. O evento foi organizado pelo promotor de Justiça Galeno Aristóteles e contou com a participação de representantes da Prefeitura Municipal, IBAMA, Superintendência do Patrimônio da União e do CREA-PI. Após os debates acerca da atual situação de terrenos de Luís Correia, incluindo as áreas de proteção ambiental, ficou definido a realização de uma audiência pública no dia 20 de agosto com a presença do juiz da vara agrária, Heliomar Rios, e de representantes do CRECI, Câmara Municipal, SDR, Interpi, IBAMA, Prefeitura, Entidades da sociedade civil, dentre outros.
Ficou definido também que na audiência púbica do dia 20, o diretor-geral do Interpi fará uma apresentação sobre a situação fundiária do Piauí e apontará pontos do plano que prevê a celeridade na regularização das terras de todo o Piauí. O juiz da vara agrária, Heliomar Rios, também fará uma apresentação que tratará sobre a real situação jurídica das terras do Estado, especialmente as que estão localizadas na região dos Cerrados.
Na reunião de hoje, José Osmar fez uma explanação sobre as primeiras medidas que estão sendo adotadas pelo Interpi para acelerar a regularização fundiária em todo o Estado. Ele explicou que, desde que assumiu a direção do órgão, já visitou várias localidades rurais com processos de regularização em andamento, junto com técnicos do Banco Mundial, para conhecer a realidade das famílias e das terras. "Esta reunião organizada pelo promotor de Justiça de Luís Correia, o Dr. Galeno Aristóteles, foi muito importante porque ela norteou a retomada dos debates acerca da regularização das terras no município, envolvendo os diversos órgãos, entidades e representantes do povo. O Interpi foi convidado e participou do evento porque o Governo do Estado definiu a regularização de todas as terras como meta fundamental para garantir a segurança jurídica das propriedades e favorecer a vinda de investimentos para o Estado ", falou José Osmar Alves.