Cerca de 100 funcionários do INTERPI – Instituto de Terras do Piauí realizaram ontem (21) festa de confraternização de final de ano. O evento aconteceu na ARCA – Associação Recreativa da Agespisa, localizada na av. Marechal Castelo Branco, no centro de Teresina e foi organizado pela ASSINTERPI, Associação dos Servidores do órgão.
A programação teve música ao vivo com a banda Esquema Certo e uma pequena solenidade, quando foram ouvidos o Vice presidente da associação, Francivaldo Alves, e do diretor geral do instituto, Francisco Guedes, além de distribuição de presentes, amigo oculto, oração e um delicioso almoço de churrasco, maria Isabel, feijão tropeiro, arroz, regado a cerveja, refrigerante e suco de tamarindo. “Queremos agradecer aos funcionários que contribuíram com o INTERPI para que ele chegasse aonde está hoje”, disse Francivaldo
“Quero destacar, em especial, o trabalho dedicado dos funcionários João Piu Piu e Feliciano Ferraz. Lembramos também de outros funcionários que faleceram como Júlia Ribeiro e Jurandir Ferro. Quero dizer ainda que, se o Dr. Francisco Guedes não ficar no cargo nesta próxima gestão, queremos que ele seja o padrinho do INTERPI. O Guedes muito tem contribuído para fazer esta instituição cada vez melhor”, disse Francivaldo.
Guedes anuncia novos avanços para o INTERPI
Durante o discurso, Guedes falou dos avanços alcançados nesta gestão como a conquista do Plano de Cargos Carreiras de Salários e do aumento de cotas de diárias para os técnicos. “Antes os funcionários recebiam de R$ 200 a 300 a cada 2 anos. Hoje, de acordo com dados da diretoria financeira, tem funcionário que chegou a receber R$ 10 mil no mesmo período em diárias”, disse Guedes.
O diretor disse que esta semana mais uma vitória foi alcança pelo INTERPI. Ele se referiu a lei que autoriza o instituto a vender 1,9 milhões de hectares de terras estaduais. “Ainda não tínhamos conseguido vender nenhum palmo de terra. Agora, já estão empenhados os recursos para a contratação da cooperativa COATER, que vai contribuir para viabilizar a alienação destas
terras pelo Crédito Fundiário. Com isso, vamos também dar prioridade para a construção da nova sede do INTERPI, através dos recursos do FIES – Fundo de Investimento Social, gerado a partir das receitas da venda das terras”, disse o diretor.
Guedes falou ainda das negociações que estão sendo feitas com a Caixa Econômica, visando eliminar o custo das moradias construídas no campo, bem como dos sistemas de bastecimento dágua. “Se na cidade nós temos o sistema de abastecimento dágua gratuitamente, por que os nossos irmãos do campo não podem ter”, questionou o diretor.
Ao encerrar, o diretor falou dos novos investimentos integrados e de forma participativa que o governo vai fazer nos 11 territórios de desenvolvimento do estado. Ele citou como exemplo o PLANAP – Plano de Ação Integrada para o Desenvolvimento da Bacia do Parnaíba, que tem o apoio da CODEVASF, SEBRAE e Fundação Banco do Brasil. “O governador Wellington Dias me escolheu para coordenar este trabalho”, comentou ele.
“Esta semana aconteceu uma reunião na superintendência do Banco do Brasil em Teresina com a participação de várias instituições. O trabalho vai começar no próximo mês de março na região dos cocais, por ter o maior número de assentamentos rurais e baixo IDH – Índice de Desenvolvimento Humano. Vamos fazer um grande trabalho a partir do município de Cabeceiras até Piracuruca, com investimentos em coco babaçu, mel de abelha e caprinos, dentro do que
estabelece o PLANAP”, encerrou Guedes.
Funcionária lembra os 26 anos do INTERPI
Formada em Secretariado Executivo, em Recife, Socorro Moita foi uma das primeiras funcionárias do INTERPI, que foi criado em 1981. Ela conta que a sede deste instituto funcionava na av. Frei Serafim e que os primeiros funcionários vieram do setor fundiário da COMDEPI – Companhia de Desenvolvimento do Piauí. “Eu morava em Recife há 15 anos. Então, voltei a
Teresina e fui convidada para atuar como a secretária do recém-criado órgão, devido a minha formação”, lembra Moita.
Ela lembra também dos primeiros títulos de terra, que foram entregues em São João do Piauí. “Foram mais ou menos 300 títulos. Na época só entregava o título, mas não havia nenhum investimento, diferentemente de hoje quando foram investidos quase R$ 12 milhões em moradia e outras benfeitorias. Embora, naquela época, o INTERPI nadava em dinheiro. Tinha muitos recursos. Quase todos funcionários tinham um carro zero”, finalizou Moita.
22/12/06